Dentadura Solta – Diogo Alves
Começa aos 12 anos por aí... o gosto pela brincadeira de fazer anéis com arames e aos 14 tenho o meu primeiro contacto com a joalharia contemporânea, desde aí tenho cultivado o gosto pela joalharia, e adquirindo cada vez mais o meu estilo próprio ,“brincando” bastante com as transparências, as luminosidades, os répteis e anfíbios e tudo um pouco que me identifique tanto pelo lado estético como pelo lado conceptual, pois o que realmente me agarra á ourivesaria é a possibilidade de uma pessoa transportar algo que supera a estética mas sim tem um valor conceptual e que a muitos choca e suscita sensações!
Para mim é o fundamental, fazer pensar as pessoas quando me vêem na rua com uma dentadura colorida ao pescoço ou quando me vêem com um lagarto em resina, podem nem gostar mas fico satisfeito de provocar sensações!
A dentadura parte da passagem do objecto utilitário que muitos estão habituados a ver nas mesas de cabeceira dos avós, para algo que é transportado ao pescoço dando uma perspectiva diferente do horrível que são os dentes, passando para algo com cor e que se torna mais belo, quebrando diversos limites da estética do feio ou do belo.
O meu conceito base é mesmo o feio no belo.
http://issuu.com/ruamag/docs/ruamag_11
